domingo, 30 de agosto de 2009

Os Cigarros, O Sono, O Tempo Monocromático.


Sentindo ausência das músicas,
dos lugares, dos amigos, dos cigarros,
do café quente, do próprio espaço.
Tudo vai sendo consumido, pouco a pouco
até perderem o sentido, então o sentido fica
exposto, do lado de fora, aguardando o momento
certo pra voltar, pra cair em terra,
pra deixar de estar flutuante.

Existe ainda o mundo e as pessoas,
há também cigarros.
Consequências explodem, a estabilidade desaparece,
há também o sono.
Explicações surgem e criam um nada, veróz e tremulo,
há também o tempo monocromático.

Os Cigarros, O Sono, O Tempo Monocromático.
Tudo em ordem de pessoa, tudo existente,
tudo mal reparado. Super básico, o que pbl-to-pbl
tem a dizer, pois é nesta base que mora a expressão
única, sim, estes senhores cansaram e eu continuo.

Sobre os pensamentos recentes.

Tenho pensando nos meus relacionamentos e em específico o com o Tiago, pois foi o mais recente e é onde as marcas ficam mais evidentes. Foi bem difícil levar esse relacionamento a frente, principalmente por que sentia que tinha perdido um grande amigo por meio do começo do meu namoro, mas eu mesmo fui fraco o suficiente pra não encarar o quanto eu mesmo afetava tudo ao redor. Afetei-me, afetei ao Weeb, afetei ao Tiago, e agora as coisas são como são, não apenas por serem, apesar de que esteja posto assim, é porque eu mesmo procurei isso, quase que em exato. Eu não conseguia demonstrar o sentimento que sentia, era inexpressível por um certo tempo, e quando eu esquecia os problemas que tinham no meu namoro, sim, eu era muito feliz. Eu também enfeitei muito, com palavras bonitas e atos também, gestos e detalhes que só eu mesmo percebia, já que não sou muito de me abrir, de deixar as coisas claras, já que gosto de ser complexado, e então durou metade de um ano, eu pude viver tanta coisa e aprender um pouco mais sobre relacionamento, mas pra mim não foi o suficiente pra ir a frente. Eu estraguei (não sozinho, mas com participação especial do Tiago e Weeb) o relacionamento, e não culpo realmente ninguém, mesmo que queria, mesmo que eu deva por a culpa em algo apenas pra aliviar mais a situação que já a muito passou, quase metade de outro ano tem se passado e os registros, as imagens, lembranças, sentimentos e tudo o mais que infere sobre mim e Tiago estão sempre por ai, nos detalhes. Os sentimentos ainda nem mudaram por completo, a vácuo ainda é um pouco existente e as lembranças estão em toda parte, pelas ruas que eu ando, pelas pessoas que eu converso, pelo meu quarto, pelo tempo e clima e por todo o resto, e sempre me fazendo lembrar e então dar um valor a mais a ele, a quem ele foi e a como tudo se foi, pela forma e tudo mais. Foi uma situação nova, mas não foi expressamente chocante, mas foi realmente inesperada, e que eu sei, passou. E então eu penso em como são os relacionamentos das outras pessoas, como elas morrem depois dos términos e voltas, e os tais "gimme a break" e assim por diante, mas sempre sofrendo e pensando no tudo que foi, no que pode fazer pra fazer voltar, em como é difícil e logo nas próximas promessas de amores diferentes e extintos. Amar é doer, mas amar também é amar, é estar bem e feliz, mas eu acho um erro tão grande, quando nós nos perdemos no amor, quando nos envolvemos e deixarmos que isso tome uma proporção tão grande na nossa vida. Eu não conseguiria me doar pra um amor, não agora e pelo jeito que o meu pensamento está, pois eu sinto que a vida esta ligada a tudo, e o amor é apenas mais uma parte dela, nunca vai ser um amor ou uma pessoa que te completará, que te fará apenas feliz. As razões pra vida, dizem que o maior motivo das nossas vidas é esse, achar um amor pra vida inteira, e não é, não é mesmo, não pra mim. Pois quando somos crianças, não brincamos e brincamos e é este o nosso maior motivo ? e quando jovens é a liberdade ? e quando adultos pra maioria é um rumo de vida ? Então por que agora, eu que sou tão novo, deveria me prender tão a fundo, com tanto afinco assim em apenas um sentimento, em apenas uma pessoa. Por que eu sei que nascemos livres, que estamos predestinados a lutar, a maioria pelas mesmas coisas, que seremos sempre muito parecidos e diferentes, que vamos sorrir e chorar, e nos ferir, nos magoar, nos martirizar, nos vangloriar e nos elogiar, achar que estamos prontos e que estamos perdidos, e tudo sempre tão relativo, tudo sempre com dois ou três e talvez mais lados do que possamos explorar! E então, cadê o ênfase de tudo que vivemos? Para o que estamos predestinados? Desculpa, eu não acredito que esteja predestinado ao que vivo apenas por destino e só, e eu tenho vivido dia pós dia, respirando e olhando o que está ao meu redor e tentado imaginar da melhor forma possível que eu posso mudar tudo, que eu posso fazer da minha vida muito mais e sempre muito mais. Eu sei que eu me canso de estar triste algumas vezes, mas é até bom esse sentimento. Então, acredito que por agora é um passo novo, novamente vou me sentir satisfeito por um tempo que não sei e nem conseguirei determinar, e me centralizarei para que eu possa me estabilizar novamente, pra ser mais feliz do que já sou, sem ter que ter um motivo apenas, e sim todos num todo completo, ser feliz por que felicidade é algo que traz um bem e bom, acredite quando eu digo, tudo isso aqui é triste e vazio, sempre solitário, mas há uma beleza morta, é ai que está, onde está todo o sentido.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Realinhar o chão, afirmadamente.

Realinhar o chão.

Ter uma linha de raciocínio ajuda bastante para podermos seguir, e essa linha serve como armas para pensamentos que podem me tragar, me puxar tão pra baixo e só. Saber o por que terminou essa questão da vida, e então se conscientizar e dar razão a si para ter uma visão diferenciada, e solidificar os pensamentos fará com que tudo pelo o que demoramos tanto a enxergar não desapareça por uma atitude de outro. Sentir-se bem e estar em estado estático não ajudará, e então realinhar a ordem de raciocínio, isto fará com que se sintas tranquilo quanto a tudo o que passaste e, o tudo que tens que enfrentar para saber que seguir em frente é apenas um dos primeiros passos e, que o mais difícil é poder enfrentar e não dar o braço a torcer e, até mesmo deixar acontecer naturalmente as situações ajudará o suficiente para que no inconsciente saibamos que sentir-se bem não é necessariamente estar e desejar o que ou com o que se perdeu, mas sim ter na certeza falha o quanto você sente e precisa passar, absorver e abstrair tudo. Saber dar outros sentidos é também mutár-se, ser igualmente diferente todos os dias, ter o poder de construir castelos e manter-se em pé dentro ou fora deles. Uma frase criada por mim e que me justificou vários devaneios era: E quanto aos teus medos eu não pude arrancá-los, pois eles estavam tão dentro de ti que se perderam ao amor que era meu. - Pois é com isso que eu encerro, já que não importa muito no final da questão quem está errado, se não há maneiras de concertar.
O quanto as pessoas podem nos surpreender com suas atitudes e inseguranças. Eu as incentivo e não terem medo, a terem a ousadia de viver, e mesmo que isto custe uma amizade ou um amor, se sentir-mos que valeu a pena, então é isto e só. Não temos complicações tão grandes assim, e também nem tão pequenas, mas existem complicações que serão completamente normais, teremos que enfrentar, e saber enfrentar é uma questão principal, e assim, assumirmos enfrentar é que já faz a diferença, tomar uma decisão e agir encima dela, isto nos fará mais fortes, mais sóbrios, mais seguros e com toda certeza realinhará o que está a nossa frente, mesmo que atrás o alinhamento esteja totalmente bambo, não importará quanto ao que passou, se não os pensamentos produtivos que tivemos. Sim, e então poderiam até me perguntar se eu pareço otimista ou positivo, e eu nem sei se é o caso, mas me veio a cabeça agora, e com toda certeza isto não fará diferença, contanto que saibamos enfrentar, transpassar a dor e seguir em frente para o nosso bem maior, o nosso 'por que existente' dentro de cada resposta.
Eu tive uma linha de pensamento que me balançou bastante, e escrever sobre isto me faz realinhar o chão e sonhos, vontades e devaneios, sobre o que sentir só me faz mais forte quanto a tudo o que eu enfrento dia a dia.

Reativar o ar ao redor, realinhar o chão.

Reativar o Ar.

E assim começo a por as ideias no lugar e então tentar recuperar algumas amizades, recuperar também a sanidade do pensamento, a ordem, a tal dita razão. Estive com a razão embaralhada. O motivo disto, é que tentei separar a razão do sentimentalismo, ou agir com um ou com outro e, até várias vezes, tentei balancear um pouco de cada e tomar as decisões da minha vida. Mas, a verdade mesmo, era que eu estava sendo preguiçoso e, então, parando de pensar, do dito pensar mesmo, de tentar enxergar toda a situação de vários ângulos. O que seria ver por vários ângulos? Posso explicar com lógica o que se ganha e perde, o quanto vale arriscar aqui ou ali, a situação normal de cada dia, o mesmo que acordar de manhã e resolver inventar uma desculpa pra não ir a escola ou enfrentar a água fria, a manhã gélida e as pessoas com caretas de sono, falando aqui e ali que dormiram muito ou pouco, que chegarão atrasadas no trabalho ou na escola, ou em outro lugar qualquer que tenham um compromisso. Compromisso é o que assumimos fazer com uma pessoa ou coisa, e esses compromissos nos fazem reagir a vida, a levantar cedo ou tarde, e ir em busca dessa tal coisa e concluí-la. Mas então isto não seriam apenas responsabilidades diárias? Talvez sim. Talvez seja apenas os compromissos de cada dia, que nos fazem sair do tédio, daquele famoso nada. Imunizamos várias coisas, como nossos amigos e situações que estão relacionadas a elas, e colocamos patamares que não precisam estar listados de um a dez, e sim apenas pensar por talvez três segundos, se fulano é mais importante do que alimentar seu bichinho de estimação ou se a farra com o ciclano será melhor ao invés de ficar em casa vendo um filme ou batendo papo no Msn com a namorada ou amigos, em geral e, quem sabe até mesmo os dois. Mas então o que seria reativar este tal ar? Todos nós sabemos que precisamos de ar pra viver e respirar, porém também sabemos que precisamos de um algo a mais, do que nos faz ter a vontade de viver e esta coisa/pessoa/ou qualquer outro objetivo é que nos faz levantar da cama todos os dias e viver. Ninguém vive apenas por viver, e nem ao menos aceita apenas a simples e monótona ideia de que a vida pode ser levada apenas por levar. Nós fazemos as coisas pelos outros ou por nós mesmos, e ganhamos inspiração para isso, pra nos sentirmos melhores e mais felizes, e quem não faz e mesmo assim diz que está bem, que está tranquilo e não necessita de nada, sim, é mentira. Os desacreditados ao amor, aos amigos, a felicidade, estes precisam reativar seu ar ao seu redor, pois nós abstraímos tudo de fora pra dentro, e o que vem de fora é tão importante quanto ao que vem de dentro. O que está fora são as pessoas, o seu café da manhã, o seu trabalho e seu café frio ou quente, que você mesmo sabendo que esfriou, toma um gole, e é por isso que reativar o ar é tão importante, por que nós precisamos estar vivos e sentir isto dentro, dentro do peito, perto do coração, pois mesmo o cérebro que cria todos os sentimentos, nós sentimos no peito o que ele cria, e sentimos isto com o ar que temos respirado dia a dia.
Realinhar o chão, depende se você reativa seu ar ao redor, pois é com ele que podes dar seguimento a vida, e olhar tudo por vários pontos de vista e criar assim toda a vontade e filosofia do que vives, pois a vida é filosoficamente complexa, e toda a complexidade da mesma está na base de respirar e se levantar. Arriscar faz parte do mundo que vivemos e, por tudo, arriscamos os nossos sentimentos que são os únicos feridos ou retribuídos. Pois nós gostamos mesmo é do sarcasmo e da dor, gostamos de sofrer pra poder dizer que vivemos muito e assim termos histórias pra contar para amigos, filhos, netos e até mesmo para aquelas pessoas dos pontos de ônibus ou estações de trem. Mas não devemos nos enganar quanto a ser um ser humano, pois não é normal do ser humano sofrer por amor e sentir na pele pra aprender, pois não temos aprendido mesmo que pelos outros o que a vida é e o quanto ela faz sentido? Não devemos nos precipitar apenas por precipitação e só, e sim, devemos arriscar o quanto pudermos, e deixar as situações perigosas. Muitas vezes faz jus o jogo de cintura, a ter nas mãos todo o poder de saber como levar as situações que vivemos.
Pois do começo ao final devemos ter na mente apenas a ordem básica e simples, complexamente simples que pra ser feliz basta reativar o ar ao redor, realinhar o chão.

Goodbye, Lenin tocando e eu...



E o que é do interesse de todos, quando se diz respeito aos sentimentos,
e nada fica sendo o efeito, realmente nada. Por estes tempos eu não tenho
escrito poesias, textos intimicos, pois não saem, quase que simplesmente.
Eu tenho divagado, escrito sobre variadas formas, mesmo sendo quase
sempre o mesmo significado, a mesma expressão e claro pelo mesmo fim.
Pois tenho escrito de Pablo para Pablo, pbl-to-pbl, simples apenas pra
não ter que criar indicações. Mas é claro que meus sentimentos querem
demonstrar pra ele, por ele, e expressar alguma coisa sólida, mesmo que sendo
palavras, sólidas. E sabendo que ele não lê, que ele não procura, que ele não liga, que já deve achar tão cliché, e tão sistemático, ao ponto de apenas ignorar, ainda assim eu
escrevo, pois eu sei que consigo atingir, de alguma forma. Se não você, os seus amigos, e eu sei que por algum momento eles tocam no meu nome, eu sei que quando o meu nome é dito, tu lembra e mesmo que possas dizer pra não falar de mim, sobre mim, sobre mim no geral, você lembra, você lembra do meu rosto e do meu jeito e como eram as coisas e em como não deu certo, e você não tem medo por que agora tens alguém que faz tudo dar certo, mesmo que sendo difícil, sabes que da certo e por isso você pensa de alguma forma em mim. Por que eu fui importante por um certo momento, mesmo deixando de ter essa importância, eu fui e só.

E você está flutuante e eu tenho sempre meus 20 amigos numa carteira de cigarro, e todos estão bem divididos, todos bem embaralhados, tudo, tudo bem misturado, por que eu não me aguento e estou sempre variando, e você sabe disso, me conheceu bem e não conheceu nada, tudo ao mesmo tempo, sendo sempre tudo, tudo. Mas as coisas bastam, e eu basto sempre, algumas aqui e outras ali e por vezes da certo e por horas da errado, mas eu sempre tento justificar e acertar, e refazer e pronto, tudo tranquilo, e mesmo que não esteja eu faço ficar, tudo tranquilo, apenas pra não me surpreender, por que a surpresa não me tem mais, e há muito tempo, sim, e há tempo, ainda há tempo pra tudo isso. Nós já acertamos uma vez.
E então o quanto de diferente eu já fiz, e o quanto eu tenho obtido,
todos os dias apenas pra difundir, e agora tenho certeza do que
não sinto, do que não quero, do que não preciso por hora,
então as ideias voltam a ser perigosas.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Com Franz e devagações.

Um som tocando ao fundo e umas ideias na cabeça. Penso que as palavras estão cada vez mais escassas, e então penso as vezes no que vivemos, e fico recriando algumas das nossas lembranças, só por desejo. Eu sei que já se tornou um fato consumado, e há tempos, mas vou deixando estes meus sentimentos mais simples, e vou retificando lembrança por lembrança, tirando a importância que se tem, quando eu penso de um jeito diferente. Eu acendo cigarros, escuto músicas, saio pela cidade e conheço novas pessoas, tenho casos, escrevo, estudo, brinco e fico rindo, risco minha parede, olho os finais de tarde, sonho contigo e com outras pessoas, apago cigarros, ando pela cidade, bebo por ai, riu fácil, conto sobre mim e ponho em prática novas ideias e isso é tudo distração, por que não me seguro por mais de 30 minutos, não me seguro em nada por agora. Não exitante, ainda resta algo abobadado.

Vinte e quatro.

Vinte e quatro.

1º Você não me liga mais.
2º Você não tem mais amor por mim.
3º Você não se importa como vai a minha vida.
4º Você não tem interesse pelas coisas que eu faço.
5º Você não vai me visitar.
6º Você não escreve mais na minha parede.
7º Você não me diz coisas bonitas.
8º Você não fala mais comigo.
9º Você não lembra da gente.
10º Você não sente saudades.
11º Você não me trata com o mesmo afeto.
12º Você não me tem mais, nem por osmose.
13º Eu não te telefono mais.
14º Eu não te procuro mais.
15º Eu não te procuro mais nos mesmos lugares.
16º Eu não vou mais na sua casa.
17º Eu não escrevo mais nada diretamente a você.
18º Eu não posso mais me perder em teus olhos, teus lábios, teu pescoço e teu cabelo.
19º Eu não sinto mais você por perto.
20º Eu não consigo me aguentar quando é pra falar sobre você.
21º Eu não te odeio.
22º Eu não te vejo a muito tempo.
23º Eu não posso mais recobrar todo o tempo que passou.
24º Eu não vou negar que contei todos os dias, e hoje faz 4 meses que deixamos de ser tudo o que eu quis. E todo o sonho que criei, na minha cabeça foi embelezado. Porém, maltrato foi querer morar, a falta de pulso foi grande e teu 'situacionismo' nem ponderado foi, por isso aqui vai vinte e quatro e logo depois um a mais, e então seguirá em diante, apenas por lembrança e salvação com o futuro.
Pelo que passou, sim, voltei a te ver. A frequência foi de um em dois meses, mas a importância do tempo não tem. Sim, nos olhamos e nos tragamos, e eu queria saber o que você pensou.
Eu pensei no meu nervosismo, na minha falta de tato, na minha situação embaraçada.
Você tem criado novos hábitos e novas rotinas, recobrado os amigos e aparentemente tem vivido em felicidade. Eu também vou bem, eu também tenho novas rotinas e tenho feito coisas demais, que adoraria contar. Porém, não adianta, não agora, e não da assim.
Eu só queria que você se arrependesse e voltasse um pouco atrás.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Criando expectativas chulos, adocicando
a mente, por que teu jeito super legal com
teus gostos todos variados me chamaram a atenção.
Chulos apenas por que não parece ter certeza do
que em mim fará tua certeza.


Pertenço a umas chances valiosas, grandes e formosas mentiras, eu refaço, recrio, tudo com novas fórmulas, todos os dias. Parecendo diferente, eu sei que me pertenço dia pós dia, para ouvir as batidas alegres das músicas, que me causam tristeza. Aleatoriamente, eu vou falando, vou gesticulando os braços, os olhos, a boca e então, se você não se encantar eu caiu fora, num único segundo. Simples, fulo. Nostálgico e 'sanatóricamente' minha visão, do que são expectativas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009
























Nós queremos todo o fabuloso estrago.
A bagatela só se faz com drama,
só existe sentimentalismo quando há
pra quem doer, pra um lado é a vertigem
e o outro fica em tenue, que desfere, fere.
Porém, se eu não fosse jovem, haveria algum mal,
mas não há mais nada sobre isso, os postais velhos
eu os mandei pro teu outro remetente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O que de diferente você já fez
pra obter resultados diferentes?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Esboço N!


Amor, conversa amistosa.
Descolando a revolta de amores dispersos, sistemática ao certo.
Louca, como o eterno amigo bêbado,
frágil com seus defeitos, mas perfeita
pra mim.
Linda, com seu jeito sem jeito,
seu olhar e cabelos, liso em ondas do mar,
você me faz tão bem amor, você me distrai,
você distrai a minha dor de ter você de mim.




Pbl - Re-do.


You see me quiet,
you see me still.
is only this, this is what it is.
days ago there was happiness.
Yours,
mine,
ours.
Nothing is more rare.
disposing,
re-do,
raised,
you forget.
Cartas vem de longe, trazendo histórias recheadas de saudade e sentimentos.
Eu acordo e me arrumo, bem devagar, sempre demorando no cabelo e blusa,
vou continuamente até chegar na porta, bato-a e saio a rua, o sol ta forte hoje, mas vou embora sem pestanejar. O ônibus me leva pro centro da cidade, e no ônibus é tudo barulhento e elegante, tem um certo ritmo de tristeza e concordância. Desço e vou caminhando, tiro da mochila uma carta, que nela eu escrevi sobre você, sobre seu jeito e seus sonhos, e pus lá também seus medos e sentimentos, coloquei seus detalhes e anexei uma foto, para que assim pudessem saber como você é. Cartas saem de tão longe para um destinatário conhecido/desconhecido, alguém recebe. Eu mandei as minhas pra Itália, pra França, pra Inglaterra. Todas eram a mesma, todas falavam de você, e eu escolhi pessoas desconhecidas, e não espero resposta. Eu compartilhei o que pensava naquela hora, recheando-as para alguém, para terem um sonho, sobre o que pensar por algum tempo.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fluxo de Ideias.




Pensamentos em ti, em ti, em ti.
Você me deixava sem ar, me acelerava o coração,
você me deixava mal, me doía, me fazia ter amor,
eu te desejava, te queria, te pedia em namoro calado,
te olhava e considerava relacionamento, tudo o que vivemos,
e esvaio, como vários outros. Porém, o fluxo ficou.

Fragilidade ao tempo.



Fragilidade ao tempo.
Les jours tristes.
Meu coração que restou em 2007, minhas memórias
que apagaram as partes boas. Tivera mudança em mim,
me senti crescer, me senti melhor.

Quick and Slowly.

Eu espero por algo grandioso me salvar, uma vontade de amor intenso. Espero os finais de tarde, espero acabar meus cigarros, espero chegar o final de semana, espero a dor nos ouvidos passar, espero os melhores amigos me procurar. Fico tentando criar remontes para as minhas ideias encaixarem com os dizeres da minha cabeça, me mantendo, me segurando, sem assaltos e por isso eu falo meio desconexo. Porque cansar tanto de indecisões, por que sempre voltar atrás e seguir. Sei bem que as minhas decisões são cheias de excessões. Por que ter repulsa tão rápido, jogar fora tão rápido, pensar rápido e falar rápido,
quick,
fast,
go!
Eu lembro de muitas coisas, eu esqueço de muitas coisas, eu me recordo e apago, esqueço e recrio, relembro e escondo, me escondo e então fico tranquilo, e apesar de tudo, apesar do coração disparar, do sentimento vir a tona, da saudade bater forte, apesar de lembrar de ti quando estou no meu quarto, no escuro, pensando antes de dormir, apesar de tudo, por que eu não consigo deixar isso seguir. Por que é tão claro, é tão fácil enxergar que isso passa, que existem outras pessoas, que tenho outra vida agora, que não tem paixão que nos faz pertencer.
slowly,
low,
down!
Por que eu crio previsões e faço-as verdadeiras, por que eu sou negativo assim, por que eu não sei lidar, por que dói tanto saber que eu estrago, por que eu só estrago, por que eu não sei deixar de gostar do estrago. Eu deveria saber, você deveria saber. Talvez você não possa ajudar, mas eu queria essa tentativa.
Eu havia esquecido o que haviamos acertado.
Então eu vou tentar me calar o máximo possível,
para me guardar, pra não me ferir tão fácil.
Eis aqui um aviso, somente eu entendo, somente eu compreendo, somente eu tento entender e compreender, por que somente eu fiz parte disso.

Pbl.


Gostos sempre curtos.
Garotos sempre curto, curtos. Com um olhar todo meu, olhos cor de mel. Semitons brilhantemente observados. Fumante, e adorador de vodka, sempre misturada, assim causando alegria, empolgação. Com a barba crescendo e meio entediante, meio entediado, meio desajeitado e pensador.
Desacostumar de sentimentos, por vezes assim, ou não.
Língua afiada, a base de tapas em palavras, misto de falseia e realismo,
com um ritmo meio acelerado mais demonstrando sempre menos.
Divagações e ininteligência,
gay, mas adorando garotas interessantes,
gay, mas desejando garotos interessantes,
Livros sempre muito bons, dizeres blasé mas atitudes nem ai,
querer loucuras pra si e singularizar sempre,
nunca gostando de parecer outros nas ideais,
idealista, e gostando da palavra situacionista.
Travessuras, malícia, deprê cliché, tédio amoroso,
café, cigarro carlton e outros, coleção, pensador de amores passados.
Pbl.
Super básico.
Ao menos um café por dia.
Seis cigarros por dia, pelo menos.
Um banho por dia, pelo menos.
Uma conversa interessante por pessoa, requiridissimo.
Um pensamento com direito a paradoxo (criado e forçado, se quiser) ou não.
Um pôr do sol ou uma chuva bem forte, sem alma.
Estrelas, lua ou nuvens chamativas por semanas inteiras.
Uma saída por semana, com amigos ou só, requerido ao termos de uso padrão, diversão diferenciada.
Uma situação cômica por dia.
Um pensamento aos amores passados.
Uma paixonite por dia ou por semana, apenas por desejo fosco.
Super básico.

Line hurt.


E sabe então, que são tantos momentos da vida que me batem na cara. Sinceramente, dói. Sinceramente, dói tão rapidamente que parece que tenho sede, quero mais. Não é por loucura,
mas eu gosto de um drama, gosto de uma novela, the famous soap opera, o grande final que não tem final. É um relance de novela batido, filme repetido, sonhos clichés, desejos num tom agudo de mesmice. São como pessoas que ficam andando pelos lados, atrás de mim, como uma sombra e eu não esqueço, eu não esqueço e gosto de relembrar da desgraça. É gostar demais do estrago, pela simples fome da tristeza, é o fabuloso tédio parisiense, os dias monótonos, as gotas que caem do céu, de nuvens carregadas de suor mundano. E então as vezes sinto que dói mas até pouco demais, e acendo cigarros só pra encurtar o meu prazo, que faz bem, tudo muito bom. Alias, é como a morte, estou sendo a morte com fantasmas que se reparados, são quase como asas para novos pensamentos. E há uma linha ténue entre eu e você, você e ele, ele e nós, nós e o resto.

Esboço.





















Tudo foi rolando.
Choro, e risos, e traços, marcados,
amor e loucura. Tudo foi morrendo.
Olhos, cabelo, cabeça, pescoço, dentes,
traços, marcados de novo.

Tudo se esvaindo.
Saudade, cansaço, lembranças,
momentos, tempo, paisagem, imagem,
loucura, frescura absurda.

Você foi fazendo o desfeito e desfeche que
acabou com minha paciência, decência,
eminencia que não existe mais hoje, só hoje.

Eu corri, sorri, revi, vivi, me abri, percorri
todo o meu melhor e me achei mais sensato.

Sei que passa, sei que você passa, sei que nós iremos nos reencontrar em Outubro, só pra nos fazer companhia absurda, relembrar que nossos nomes são algo importante e escondido, são algo diferente e promiscuo, nos desejaremos apenas pra nos olhar.

Umas palavras do que fomos.

Um romance turbulento.
Começamos pelos lugares costumeiros, na escola e no shopping,
nas ruas e na minha casa. Nos dávamos as mãos por debaixo da
minha mochila, nos mandávamos beijos quando ninguém nos olhava,
e qualquer motivo era inventado, para nos abraçarmos, nos tocarmos.
No refeitório do colégio, com as mãos por debaixo da mesa, com os beijos
nas costas e nas costas das mãos. Com os beijos furtivos no banheiro e nas salas de aula,
e logo chegando foi o final do ano, logo a gente se viu tão pouco, lembro bem.
E então veio o ano novo, e veio junto o teu aniversário, veio também três dias juntos, e dormimos juntos e acordamos juntos, rimos juntos e choramos, nos abraçamos e tomamos champagne, conversamos com muitas pessoas e fizemos palhaçadas, tomamos banho e nos enxugamos, dançamos sozinhos no meu quarto e ficamos achando engraçado tudo que havia rolado. Eu te amei, mesmo antes de te conhecer, eu te quis mesmo antes de imaginar ser possível. E logo então vieram os próximos dias, com nossas idas ao forte do castelo, nos beijando em público, arriscado e excitante, era o risco meu por ti, era um passo a frente por ti. E quando íamos no Can e ficávamos por ali, quando ainda estudavas ficávamos até tão tarde debaixo do sol, apenas conversando e rindo, e nos olhando ou até mesmo calados, mas amando. Ainda tem muito mais, tão mais que eu não consigo esquecer, e não sei você. Talvez não tenha esquecido, e sim apenas não lembra, já que não tem mais por que. Mas o pior é que eu não fui o primeiro amor, por que eu não fui nada em primeiro, você deixou tudo rápido demais. E eu percebi tudo lento demais. Estávamos um pouco assustados.